Na prisão: é assim que vivem as jovens na prisão de Zweibrücken!
O documentário lança luz sobre a vida cotidiana de jovens prisioneiras nas prisões de Zweibrücken e Berlin-Lichtenberg.

Na prisão: é assim que vivem as jovens na prisão de Zweibrücken!
Na Alemanha, o sistema de justiça juvenil é um mundo que muitas pessoas não conseguem compreender na realidade. A vida atrás das grades representa um desafio particular, especialmente para as mulheres jovens, cujo número de presos representa apenas cerca de quatro por cento do total. Informações sobre esta vida cotidiana são fornecidas pelo documentário [ZDF] sobre o JVA para mulheres em Berlim-Lichtenberg e o JVA Zweibrücken, que é considerado o local central para a prisão feminina na Renânia-Palatinado.
Na prisão para mulheres em Berlim-Lichtenberg, a reclusa Samira descreve os primeiros meses da sua prisão como extremamente difíceis. A perda da liberdade pesa sobre eles e o contato com o mundo exterior é limitado a ligações telefônicas da sala de detenção, já que telefones celulares e redes sociais não são permitidos. As irmãs gêmeas Anna e Emmi, que moram na JVA de Zweibrücken, têm uma experiência semelhante. Anna foi presa primeiro, enquanto Emmi a seguiu quase dois anos depois. Ambos tinham pouca estrutura em suas vidas fora da prisão, o que os levou ao caminho do crime.
A vida cotidiana na prisão
A vida cotidiana nas prisões é estritamente regulamentada. Existem regras claras, procedimentos fixos e controlos que moldam a vida na instituição. As agentes penitenciárias Renate Render e Sabine Eckert fornecem informações sobre os desafios que os prisioneiros enfrentam. Falam da tensão entre proximidade e distância, o que representa tanto um desafio como uma oportunidade de apoio aos cuidadores.
Na JVA de Zweibrücken, a vida atrás das grades com as portas das celas abertas lembra a de um grupo residencial, mas as condições prisionais são tudo menos fáceis. De repente, gritos estridentes ecoam pelas alas das jovens prisioneiras. A vida cotidiana é caracterizada por temas como discussões, vícios e até histórias de primeiro amor, enquanto o trabalho na instituição correcional proporciona às mulheres uma rotina diária regular com tarefas e limites claros.
Os desafios na prisão
A vida na prisão não é apenas caracterizada pelo conflito, mas também pela comunidade e pela coesão. Na instituição, as mulheres vivenciam oportunidades de desenvolvimento e interação social por meio de noites culinárias e esportes. Esses momentos podem proporcionar raios de esperança na vida cotidiana, muitas vezes sombria, e ajudar os presos a se sentirem um pouco mais confortáveis em sua situação difícil.
Reportar sobre a vida das jovens mulheres na prisão ajuda a aumentar a sensibilização para esta questão e esclarece as dificuldades que enfrentam. O documentário [ZDF] e a reportagem [Rheinpfalz] mostram quão diferentes podem ser as vidas das mulheres na prisão, ao mesmo tempo que tentam encontrar o seu lugar num mundo difícil.